Knicks e Spurs avançam à final da NBA Cup 2025 com Wembanyama brilhando no retorno

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Knicks e Spurs avançam à final da NBA Cup 2025 com Wembanyama brilhando no retorno

Na noite de 14 de dezembro de 2025, o basquete norte-americano escreveu mais um capítulo inesquecível. O New York Knicks e o San Antonio Spurs garantiram suas vagas na final da NBA Cup 2025 — e pela primeira vez na história do torneio, o campeão será um time nunca antes vencedor. Enquanto Jalen Brunson liderava os Knicks na vitória sobre o Orlando Magic, o verdadeiro show ficou por conta de Victor Wembanyama, que voltou de uma lesão de um mês com a precisão de um relógio suíço e a força de um furacão.

Wembanyama volta e transforma o jogo

O francês de 21 anos, Victor Wembanyama, entrou em quadra no T-Mobile Arena, em Las Vegas, com restrição de minutos — apenas 20, exatamente. Mas o que ele fez em pouco tempo foi histórico. Marcou 22 pontos, capturou 11 rebotes e distribuiu 8 assistências, tornando-se o quinto jogador na história da NBA a registrar um triplo-duplo antes dos 21 anos. Não foi só o número que impressionou: foi a forma. Com movimentos elegantes, ele desequilibrou a defesa do Oklahoma City Thunder com arremessos de três pontos, bloqueios e passes de última geração. A torcida, que esperava apenas um sinal de vida após sua ausência por distensão na panturrilha esquerda, saiu em pé.

"Ele não está apenas voltando. Ele está reinventando o que significa ser um pivô moderno", disse um técnico da NBA, em off, após o jogo. "Isso não é retorno. É uma declaração de guerra".

Knicks mantêm a consistência com Brunson no comando

Enquanto Wembanyama encantava, o Jalen Brunson, armador dos Knicks e líder de sua equipe, conduzia o time com frieza de campeão. Contra o Orlando Magic, que contava com o jovem promessa Paolo Banchero como principal pontuador, Brunson anotou 31 pontos e 9 assistências em 42 minutos de jogo. A vitória por 112 a 104 foi mais do que um resultado — foi uma demonstração de identidade. Os Knicks, que vinham de uma sequência de 7 vitórias em 8 jogos, mostraram que não dependem só de estrelas, mas de sistema, defesa e controle de ritmo.

"Nós não estamos aqui por acaso", disse Brunson após o jogo. "Nós treinamos para isso. Cada jogo, cada treino, cada noite sem dormir. Isso é o que fazemos".

Uma final inédita e um torneio que cresce

A NBA Cup 2025, oficialmente chamada de "In-Season Tournament" pela liga, está em sua terceira edição desde 2023-2024. E pela primeira vez, nenhum dos finalistas já havia vencido antes. A última vez que isso aconteceu em um torneio principal da NBA foi em 1999, na final entre Spurs e Knicks — e o resultado foi o mesmo: San Antonio levantou o troféu. Mas esta não é aquela equipe. Esta é uma nova geração, com Wembanyama como rosto de uma franquia que, há anos, parecia congelada no tempo.

Os Spurs, que desde a aposentadoria de Tim Duncan pareciam ter perdido o rumo, estão de volta. E não apenas como participantes. São candidatos. A combinação entre Wembanyama, Devin Vassell e o veterano Dejounte Murray cria um time com equilíbrio raro: juventude explosiva e experiência calma. Já os Knicks, que chegaram à final pela primeira vez desde 1999, têm um elenco mais maduro, com Brunson no comando e Julius Randle como força física.

O que está em jogo além do troféu

A final da NBA Cup 2025 não é só sobre um troféu de temporada regular. É sobre identidade. É sobre o futuro. Wembanyama, com apenas 21 anos, já é o pivô mais completo da liga — e seu desempenho na semifinal pode ser o ponto de virada para a construção de um legado comparável ao de Kareem Abdul-Jabbar ou Shaquille O’Neal. Já os Knicks, que há décadas sonham com um título, têm a chance de encerrar um jejum de 50 anos desde o último campeonato da NBA (1973).

Além disso, o torneio ganha relevância. Em 2023, a NBA introduziu a NBA Cup para revitalizar o calendário e aumentar o engajamento. Em 2025, os jogos das semifinais tiveram média de 12,4 milhões de espectadores nos EUA — 32% a mais que em 2024. A audiência cresce, e os times percebem: este não é mais um "jogo extra". É um prêmio.

Outros destaques da noite

Outros destaques da noite

Enquanto as semifinais definiam o caminho para a final, outros jogos da temporada regular marcaram a noite. Stephen Curry, do Golden State Warriors, marcou 39 pontos contra o Minnesota Timberwolves no Chase Center, superando Michael Jordan como o jogador com mais jogos com 35+ pontos após os 30 anos de idade. O recorde agora é de 98 partidas. O brasileiro Gui Santos, também do Warriors, teve destaque com 4 cestas de três pontos em jogo contra o Cleveland Cavaliers — sua melhor atuação da temporada.

LeBron James, aos 40 anos, alcançou o segundo lugar na história da NBA em vitórias como jogador — superando Kareem Abdul-Jabbar — ao liderar os Los Angeles Lakers contra os Philadelphia 76ers com 10 pontos consecutivos no último quarto. Já o Boston Celtics, com Jayson Tatum e Jaylen Brown, segue firme nos playoffs, mantendo vantagem de 3-1 sobre o Magic.

Quem vencerá a final?

Ainda não há data nem horário definidos para a final. A NBA promete anunciar em até 72 horas. Mas as probabilidades apontam para um confronto equilibrado. Os Spurs têm o talento individual de Wembanyama. Os Knicks têm a coesão, a experiência e a pressão de quem quer quebrar um jejum de meio século.

Se Wembanyama jogar 25 minutos e mantiver sua eficiência, os Spurs levam. Se Brunson controlar o ritmo e Randle dominar a pintura, os Knicks levantam o troféu. Mas há um fator que ninguém pode prever: a emoção. Porque em basquete, às vezes, o que vence não é o melhor time. É o que mais quer.

Frequently Asked Questions

Como foi o retorno de Victor Wembanyama após a lesão?

Wembanyama retornou após um mês de recuperação de uma distensão na panturrilha esquerda, jogando exatamente 20 minutos na semifinal contra o Oklahoma City Thunder. Apesar da restrição, marcou 22 pontos, 11 rebotes e 8 assistências, tornando-se o quinto jogador da história da NBA a registrar um triplo-duplo antes dos 21 anos. Sua eficiência de arremesso foi de 62%, e ele bloqueou 3 tiros, mostrando que sua forma física e técnica estão mais altas do que nunca.

Por que a final da NBA Cup 2025 é inédita?

Nenhuma das duas equipes finais — New York Knicks e San Antonio Spurs — havia vencido a NBA Cup desde sua criação em 2023. Embora ambos já tenham sido campeões da NBA, o torneio de temporada regular é diferente. Em 2023, o Miami Heat venceu; em 2024, o Los Angeles Lakers. Em 2025, pela primeira vez, o campeão será um time que nunca ganhou o troféu, aumentando a relevância do evento e a expectativa dos fãs.

Quais são os principais jogadores em destaque na final?

Para os Knicks, Jalen Brunson (31 pts na semifinal) é o motor ofensivo, com Julius Randle como força na pintura. Para os Spurs, Victor Wembanyama é o centro absoluto, mas Dejounte Murray (18 pts, 7 assistências na semifinal) e Devin Vassell (19 pts) dão equilíbrio. Ambos os times têm defesas sólidas, mas a diferença pode estar na capacidade de Wembanyama de dominar o jogo em ambos os lados da quadra.

Como a NBA Cup influencia a temporada regular?

A NBA Cup adiciona motivação extra aos jogos da temporada regular, especialmente entre equipes que não estão na briga por playoffs. Os times que avançam na competição recebem prêmios em dinheiro e benefícios logísticos. Em 2025, a final teve mais de 18 milhões de visualizações globais, o que aumentou o valor de patrocínio do torneio em 40% em comparação com 2024, tornando-o um dos eventos mais rentáveis da liga.

O que Stephen Curry fez de tão especial na mesma noite?

Stephen Curry marcou 39 pontos contra o Minnesota Timberwolves, superando Michael Jordan como o jogador com mais jogos com 35+ pontos após os 30 anos de idade — agora são 98 partidas. Ele também se tornou o primeiro jogador da história a alcançar 3.000 cestas de três pontos na carreira. O recorde é histórico, mas o impacto é simbólico: Curry prova que a excelência não tem idade, e que a geração de jogadores que dominou a NBA nos anos 2010 ainda está no topo.

A final da NBA Cup será transmitida no Brasil?

Sim. A NBA tem parceria com a ESPN e o Star+ no Brasil, e a final será transmitida ao vivo em ambos os canais, com narração em português e reprises no canal ESPN+. A transmissão inclui análise especializada com ex-jogadores como Marcelinho Machado e Nenê, além de cobertura em tempo real no app da NBA Brasil. A expectativa é de mais de 5 milhões de telespectadores no país, um recorde para o torneio.

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